eFatura no Boonzi

Como controlar as suas despesas e saber para onde o seu dinheiro vai sem grande trabalho.

 

Este ano, ali já perto do dia 25 de Fevereiro ouvi muitos amigos a queixarem-se que tinham de ir ao site das Finanças para validar as faturas. Claro, é sábio não perder os benefícios de isenção em sede de IRS. Claro, dá muito trabalho, sobretudo se não formos fazendo isso ao longo do ano. No meu caso, como sou empresário em nome individual, ainda dá mais trabalho porque tenho que separar as faturas que são do âmbito da atividade profissional.

Então já que não temos como evitar esse trabalho, que tal aproveitá-lo para controlar as nossas despesas? Quem já ouviu falar do Boonzi, ou até já o está a usar como eu, é porque já se interessou por saber para onde o seu dinheiro vai. Se não for o seu caso, recomendo vivamente que pense no assunto para que não lhe sobre mês no fim do dinheiro.

A ideia de usar o eFatura no Boonzi surgiu numa formação de voluntários para uma associação sem fins lucrativos que ajuda pessoas a saírem das dívidas. Uma das primeiras recomendações clássicas para quem necessita de ajuda nesta área é fazer um orçamento. Para fazer um orçamento realista é necessário partir de uma base. Por isso costumamos recomendar que a pessoa registe durante um mês ou dois todas as suas despesas para depois as classificar e usar como base para construir o dito orçamento. É aí que entra a utilidade do Boonzi que ajuda a fazer isso de uma forma muito fácil e semi-automática.

O que acontece é que essa vantagem do Boonzi foi pensada para a sua conta bancária e permite que ao importar o extrato bancário os movimentos passem para a aplicação e sejam automaticamente classificados (o que melhora com o tempo porque o Boonzi vai “aprendendo” devido aos algoritmos de inteligência que incorpora). Mas se você é daquelas pessoas que, como eu, fazem muitas pequenas compras a dinheiro (o cafezinho, a tosta, etc.) que muitas vezes são a surpresa quando fazemos o primeiro registo das nossas despesas, vai descobrir que é uma seca estar a registar essas despesas, porque elas não fazem parte do extrato bancário, e às tantas já andamos com o bolso ou a carteira cheia de talões à espera de serem registados.

Então porque não usar o eFatura como se fosse um extrato bancário? Foi o que eu fiz quando saí da formação, para ver se dava certo. Peguei no Boonzi, criei uma conta de depósitos à ordem “virtual”, e que fixe, funcionou! De caminho ainda fiquei com a tabela de entidades preenchida que era coisa que eu não usava porque dava muito trabalho e agora lá estava tudo só com uns cliques e sem ter que escrever nada.

Então o que é que eu tenho que fazer agora? É só pedir todos os talões e faturas com número de contribuinte, e o trabalho está feito, e ainda contribuí para diminuir a evasão fiscal. A partir do dia 15 do mês seguinte já posso ter as minhas continhas do mês anterior todas feitas só com uns cliques do rato (dia 15 é o prazo que as empresas têm para comunicar as faturas no efatura). Nunca andei tão em dia com as minhas contas.

Já está disponível um tutorial em texto aqui e em breve um vídeo a explicar como fazer isto no Boonzi. Fique atento.